Momentos únicos para o artista, fazem com que ele produza não apenas mais uma obra para o seu trabalho. Em sua inspiração da vida, ele dá a vida a sua obra, inda mais quando a inspiração remete ao sofrimento nosso, meu e seu que somos irmãos e o sofrimento do nosso irmão é o nosso sofrimento.
Vós sois corpo de Cristo e individualmente seus membros. De maneira que, se um membro padece, todos os membros padecem com ele; e, se um membro é honrado, todos os membros se regozijam com ele (1Co 12.26-27)
A morte do vaqueiro
Luiz Gonzaga e Nélson Barbalho
êêê Gado ôôiii
Numa tarde bem tristonha
Gado muge sem parar,
Lamentando seu vaqueiro
Que não vem mais a boiar,
Não vem mais a boiar
Tão dolente a cantar.
Tengo, lengo, tengo, lengo,
tengo, lengo, tengo
êêê Gado ôôiiii
Bom vaqueiro nordestino
Morre sem deixar tostão,
O seu nome é esquecido nas quebradas do sertão
Nunca mais ouvirão, seu cantar meu irmão.
Tengo, lengo, tengo, lengo,
tengo, lengo, tengo
êêê Gado ôôiiii
Sacodido numa cova
Desprezado do senhor
Só lembrado do cachorro que ainda chora a sua dor
É demais, tanta dor, a chorar com amor.
Tengo, lengo, tengo, lengo,
tengo, lengo, tengo
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